Cidadania religiosa e o PNDH-3

logo-observatorio1logo-observatorio2

Por Gilberto Garcia em 12/03/2013 na edição 737

O jornal O Globo, no caderno País (06.03.2013, pág. 3), em matéria de página inteira, traz um título que pode ser interpretado em duplo sentido, com relação à confirmação da indicação do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados: “Sob o risco da intolerância”, demonstrando claramente como os grupos sociais tem extrema dificuldade de lidar com o confronto de ideias no parlamento, que é a Casa dos Representantes Eleitos pelo Povo, trazendo a tona a intolerância ao debate aberto, com a perspectiva de todos os lados terem a mesma oportunidade, sob o falacioso discurso de contaminação da Comissão de Direitos Humanos “(…) por uma visão conservadora fundamentada em uma vertente religiosa (…), como se não fosse direito dos grupos religiosos atuarem nos espaços políticos buscando influenciar na condição de cidadãos, e aí tem razão a manchete interna do “Globo”, verdadeiramente estamos correndo risco sofrer intolerância, que parafraseamos, “intolerância religiosa”, no cerceamento de um parlamentar exercitar seu mandato concedido pelo através do voto, e de seu partido político, ao indica-lo para presidir uma comissão que tem uma agenda atrelada ao PNDH-3, que propõe exatamente deliberar sobre a legislação de temas que tem pertinência com a fé do povo brasileiro. (…).

Fonte: Portal Observatório da Imprensa

[Disponível:  – Acesso: 12.03.2013]

Edição: Terça-feira, 12 de Março de 2013 | ISSN 1519-7670 – Ano 17 – nº 737