De um tempo para cá, as entidades cristãs se tornaram vitrine e motivo de acompanhamento da Receita Federal por conta das movimentações financeiras e isenções fiscais. Um descuido ou falta de atenção e administração financeira e eclesiástica pode virar uma grande dor de cabeça.
Em algumas instituições há conselho fiscal que auxilia, em alguns casos com suporte de um contador, acompanha evitando assim qualquer equivoco. Mas na maioria das entidades, toda a administração é centrada na figura do pastor.
“Alguns líderes priorizam outras questões como: a pregação, a visitação, a liturgia, a música, pois consideram como questões espirituais e infelizmente não enxergam que a administração também é uma questão espiritual”, observa o pastor Valdo Romão, contador, advogado, teólogo, professor universitário, pastor da Igreja Batista do Jardim Iva/SP […].
“Existe uma parcela importantíssima que os irmãos e irmãos podem e devem dar a Igreja, como a lisura no recebimento de valores, manutenção de anotações idôneas, aquisição de bens e equipamentos, realização de cotação de preços”, acrescenta o doutor Gilberto Garcia, advogado, [pós-graduado e mestre em direito], professor universitário, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros e autor de obras jurídico-eclesiásticas. [Entre outras: “O Novo Código Civil e as Igrejas” e “O Direito Nosso de Cada Dia”, e Gestor do site: direitonosso.com.br].
Especialistas no assunto Romão e Garcia já viram Igrejas se complicarem por não darem devida atenção a questões trabalhistas, declaração do imposto de renda e prestação de contas. […].
Para facilitar a vida dos pastores e líderes, as empresas de informática desenvolveram software que fazem a contabilidade e a administração de forma prática e simplificada, acabando com a necessidade de muitos papéis, arquivos e funcionários. […].
Fonte: Revista Igreja
Edição: 29 – Ano: 05